P1_ 2024_ GAUSS - KAIRÓS_2025

Crise Climática: Vozes Jovens em Defesa do Planeta!

Argumentar é preciso.

Quem somos nós?

Introdução à temática

Como forma de introdução à temática, os estudantes fizeram a leitura dos três primeiros capítulos do livro do pesquisador Mauro Galetti, vencedor do Prêmio Jabuti Acadêmico, no ano de 2024. O texto foi amplamente discutido em sala de aula, tanto do ponto de vista temático, quanto do ponto de vista da forma, ou seja, da escrita, por meio da análise das estratégias argumentativas empreendidas pelo autor a fim de convencer os leitores sobre o Antropoceno. 

Um pouco sobre a obra

Por Sofia Gonçalves de Souza

Os três primeiros capítulos de Um Naturalista no Antropoceno apresentam uma reflexão sobre como a humanidade passou a ocupar e transformar o planeta em um ritmo acelerado remodelando seus sistemas naturais a ponto de entrarmos em um novo período geológico: o Antropoceno. A obra combina observações científicas, relatos pessoais e dados ambientais para mostrar que ao longo do tempo, os seres humanos deixaram de se perceber como parte da natureza e passaram a explorá-la como um recurso inesgotável, impulsionados pela modernidade, pelo avanço tecnológico e pelo consumo crescente. O autor evidencia como o crescimento populacional, a produção acelerada e o uso intenso de recursos aumentaram a pressão sobre o planeta, além de apresentar exemplos concretos dessas transformações, como o impacto da extinção dos bugios, símbolo da fragilidade dos ecossistemas. Ao mesmo tempo, destaca que a humanidade convive com tecnologias capazes de solucionar problemas que ela mesma criou, como demonstra o caso do plástico, cuja utilidade gera diversos impactos ambientais globais. Assim, o livro propõe compreender o Antropoceno não apenas como uma nova era geológica, mas como um convite à responsabilidade: reconhecer que nossas ações alteram clima, oceanos, biodiversidade e ciclos naturais e que somente a partir dessa consciência será possível construir soluções sustentáveis e transformar a atual crise ambiental em oportunidade de preservação para o futuro do planeta.

Ponto forte na argumentação de Galetti:

E se tivéssemos uma balança gigante para pesarmos os vertebrados do planeta?

Imagens  produzidas por Beatriz Felipe Puhl (adaptado de Gallet, 2024).

"Se tivéssemos uma balança gigante e pesássemos todos os vertebrados no planeta no início da Revolução Agrícola (10 mil anos atrás), 99% seria de animais selvagens e menos de 1% de humanos. No Antropoceno, os animais selvagens correspondem apenas a 4%, os domesticados pelo homem (vaca, cavalo, cabra, gato), 60%, e o ser humano, 36% (Bar-On; Phillips; Milo, 2018). Isso mesmo, todos os animais selvagens do planeta, de ursos polares a elefantes, gorilas ou macacos-prego e saguis, tudo, somaria apenas 4% de toda a biomassa de mamíferos no planeta. A biomassa de todos os cães domésticos é hoje igual à biomassa de todos os mamíferos selvagens terrestres, e a biomassa total de gatos é igual à de todos os elefantes selvagens na natureza (Greenspoon et al., 2023)." Galetti, 2024. p. 28.

Estamos ou não vivendo o Antropoceno? O que dizem os especialistas?

Por Beatriz Felipe Puhl

A relação entre o ser humano e o meio ambiente tem se transformado de forma intensa ao longo dos séculos, especialmente com o avanço da tecnologia e da industrialização. Diante dessas mudanças, surge o debate sobre o Antropoceno, um termo proposto no início dos anos 2000 pelo químico holandês Paul Crutzen para designar uma possível nova era geológica. Essa época seria caracterizada pelo impacto profundo das atividades humanas sobre o planeta, alterando o clima, os ecossistemas e até a própria estrutura da Terra.

Muitos cientistas defendem que o Antropoceno já começou. As evidências são claras: o aumento da temperatura global causado pela emissão de gases de efeito estufa, a poluição dos oceanos com plásticos e microplásticos, a perda de biodiversidade, o desmatamento e as mudanças químicas nos solos e nas águas. Esses fenômenos mostram que a ação humana ultrapassou os limites naturais, tornando-se uma força geológica capaz de moldar o futuro do planeta.

O Antropoceno representa mais do que uma simples discussão científica — ele simboliza a consciência de que as ações humanas estão transformando o planeta em escala global. Mesmo que seu reconhecimento oficial ainda dependa de consenso, é inegável que vivemos um momento em que o ser humano se tornou um agente de mudança ambiental sem precedentes. Compreender e refletir sobre essa nova era é essencial para repensar nossos hábitos e buscar um equilíbrio entre o progresso e a preservação da Terra.

Outra leitura: O mesmo tema sob outra ótica...

A fim de ampliar o conhecimento e refletir mais sobre a temática, os estudantes fizeram a leitura do capítulo “Uma cachoeira”, do livro Um rio, um pássaro, de Ailton Krenak, cujo pensamento é fundamental para imaginar outras formas de existir, de conhecer e de respeitar a natureza. 

“Ninguém pode ser neutro em nada. Nós somos todos profundamente envolvidos com o que acontece. “  Krenak

“A crise climática diz que ninguém vai ficar impune diante das mudanças climáticas”.  Krenak

Entrevista com o biólogo João Bachur

No dia 27 de outubro, os estudantes entrevistaram o biólogo João Bachur.
Confiram um trecho da entrevista.

No dia da entrevista, esteve presente, na aula, a Profa. Ará Mirim, da etnia MByá Guarani. Ela compartilhou com um pouco da sabedoria dos povos originários.

Destaques e transcrição dos trechos: Clarice Navarro. 

"Eu nasci na aldeia. Eu cresci na aldeia. Moro na aldeia. E florescerei na aldeia" Ará Mirim

"Os povos originários não são guardiões. A natureza, o rio são os guardiões". Ará Mirim

Artigo de opinião

Ainda é possível ao homem reverter a situação de desequilíbrio ambiental em que vivemos de modo a garantir a sobrevivência da espécie humana no planeta?

FIQUE POR DENTRO DA COP 30

Por Eike Norick Carvalho Uzue

A COP 30 (30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas) é a maior e mais importante conferência global sobre o clima, organizada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para debater e buscar soluções para o enfrentamento das mudanças climáticas.

© Bruno Peres/Agência Brasil

A COP é um encontro mundial onde líderes de diversos países se reúnem para discutir o que podem fazer para diminuir o aquecimento global e cuidar melhor do planeta.

Na COP28, que aconteceu em 2023 em Dubai, os países finalmente reconheceram que precisariam deixar de usar tanto petróleo e gás, e criaram um fundo para ajudar os países mais afetados pelas mudanças climáticas.

Já a COP29, em 2024, aconteceu no Azerbaijão e teve como foco conseguir mais dinheiro para ajudar países pobres a combater a crise climática.

Em 2025, a COP30, foi sediada no Brasil, em Belém - PA, e isso foi muito importante porque o evento ocorreu na Amazônia, uma região essencial para o equilíbrio do clima do mundo. Lá, o foco foi a questão das energias limpas, da proteção da floresta e da participação dos povos indígenas.

Mesmo com tantos encontros, ainda é difícil fazer todos cumprirem o que prometem. O planeta precisa de atitudes reais, e não só discursos. A COP30 poderá ser uma chance de mostrar que o mundo ainda pode mudar.

A Cúpula dos Povos

Por Eike Norick Carvalho Uzue

A Cúpula dos Povos, realizada paralelamente à COP30 em Belém, reuniu movimentos sociais, povos indígenas, comunidades tradicionais, organizações ambientais e representantes da sociedade civil para discutir justiça climática e apresentar propostas que normalmente não ganham espaço nas negociações oficiais da ONU.
O evento ocorreu na Universidade Federal do Pará (UFPA) e contou com uma programação ampla, com plenárias, oficinas, debates e manifestações culturais. Um dos momentos mais simbólicos foi a barqueata pelos rios da região, destacando a importância da Amazônia e de seus povos para o equilíbrio climático global.
Diversas lideranças importantes participaram da Cúpula, como o cacique Raoni.
A Cúpula dos Povos reforçou que as decisões climáticas precisam considerar os direitos territoriais, a proteção da Amazônia, a transição energética justa e a inclusão das populações mais afetadas pela crise climática. O evento fortaleceu a ideia de que enfrentar as mudanças climáticas exige não só acordos entre governos, mas também a voz ativa da sociedade civil.

Observação importante: A Cúpula dos Povos só foi possível porque vivemos em um país democrático. As três últimas edições da COP, ocorridas no Egito, Emirados Árabes e Azebaijão, não permitiram o acontecimento de eventos paralelos. 

Algumas contradições do nosso tempo...

Contradição 1: No mesmo ano que o Brasil sedia a COP 30, ocorre a autorização da perfuração da Foz do Amazonas, para a exploração e procura de petróleo. 

Por Maria Helena Souza Rodrigues de Andrade

Contradição 2:  Enquanto o mundo aplaude o avanço da tecnologia, poucos sabem que seu uso está atrelado ao consumo de nosso bem mais precioso e esgotável: a água. 

Por Allane Raquel da Rocha Santos e Beatriz Felipe Puhl

Carros elétricos: Solução?

Contradição 3: Embora os carros elétricos sejam menos poluentes e frequentemente apresentados como uma solução sustentável por utilizarem energia limpa, há um paradoxo importante: o descarte de suas baterias representa um grande impacto ambiental e continua sendo um desafio para a natureza.

Por Laysa de Oliveira Santos

Os carros elétricos são apresentados como uma opção mais limpa para o futuro, mas as baterias usadas neles ainda trazem uma preocupação ambiental. Pesquisadores da USP explicam que alguns materiais utilizados na bateria são simples de reciclar, como plásticos e alumínio, enquanto outros, como lítio e cobalto, ainda exigem processos mais cuidadosos. Embora essas baterias sejam recicláveis, poucas são realmente reaproveitadas pela falta de uma coleta adequada e de sistemas eficientes de retorno.

Ao mesmo tempo, tecnologias mais modernas têm buscado tornar a reciclagem menos poluente. Empresas como a Li-Cycle já utilizam processos à base de água que conseguem recuperar cerca de 95% dos componentes das baterias sem gerar resíduos tóxicos — um avanço importante para reduzir o impacto ambiental desse tipo de resíduo. O Mobilidade Estadão mostra que o Brasil já avançou bastante, empresas especializadas já conseguem recuperar de 95% a 98% dos materiais e ainda dão às baterias um “segundo uso”, como armazenamento de energia em casas e empresas.

A sustentabilidade do carro elétrico também depende de toda a cadeia, começando pela extração dos minerais e terminando no descarte correto. A crescente demanda por lítio no mundo mostra como essa cadeia precisa ser bem planejada para evitar danos ambientais maiores, já que a procura por esse metal aumenta a pressão sobre a mineração.

o carro elétrico continua sendo uma alternativa relevante, mas só será realmente sustentável quando o destino das baterias acompanhar o ritmo do avanço tecnológico, com reciclagem eficiente, reaproveitamento e políticas públicas que garantam um ciclo completo e seguro.

Palavra de professora!

O que eu aprendi nas aulas da Kairós?

"Durante esse ano no kairós, o que mais desenvolvi foi a argumentação, as dicas e as atividades me ajudaram a usar os meus conhecimentos fora do kairós, pesquisar informações e defender meu ponto de vista com argumentos sólidos e fontes confiáveis. Além de conseguir ampliar o meu vocabulário e aprender novas técnicas de escrita. A leitura do livro Um naturalista do antropoceno e a entrevista com o biólogo me ajudaram a compreender melhor os impactos da ação humana na natureza, a importância da conservação dos ecossistemas. Além disso, o livro me proporcionou contato com tipos de escrita mais complexos, que eu não costumo ler nos livros que eu leio habitualmente, o que contribuiu para ampliar meu vocabulário e aprimorar minha forma de comunicação."
Laysa
" Foi a partir do Kairós que eu conheci meu tipo de poema favorito, o Haicai. No curso do Kairós, consegui a ajuda e abertura para o conhecimento necessário e melhorei meu repertório, vocabulário e minha construção de respostas dissertativas. A partir das aulas, consegui melhorar, e muito, no meu processo de pensamento e projeção das minhas respostas e raciocínios, e aprimorei minha escrita em grandes redações. O incentivo das aulas para procurar e estudar um tema que seria debatido me fez aprender a pesquisar, checar e desenvolver habilitação para diferenciar informações, o que foi um enorme apoio não só dentro do espaço educativo do próprio curso, mas também no âmbito escolar, social e emocional. Além dos momentos doces compartilhados em sala, o Kairós representou um espaço seguro em que eu pudesse aprender e me desenvolver, com a ajuda e atenção necessária."
Clarice
"Durante o curso do Kairós, consegui desenvolver diversos tópicos e sinto que comecei a escrever melhor, um dos assuntos que mais fixou na minha mente e que era novo para mim foram os poemas, adorei estudar sobre sonetos. Nessas últimas aulas, consegui desenvolver e compreender mais sobre argumentação, o que me ajudou muito nas aulas e principalmente nas redações da escola. Eu amei todos os livros que li durante o curso, o que mais gostei foi Capitães da Areia, achei uma leitura fácil e consegui aprender novas palavras e ter uma nova percepção sobre as coisas. No geral, adorei as aulas e como o curso aborda a língua portuguesa de forma mais leve e trazendo para o cotidiano, as entrevistas foram muito interessantes, pois não envolvia apenas língua portuguesa, mas abordava temas atuais e que são importantíssimos como o racismo e o meio ambiente, gostei também, que nossas atividades eram sempre dinâmicas com estruturas de textos diferentes e abordagens mais atuais. O trabalho que mais gostei de realizar foi o almanaque do ano passado, que pude ler um livro que tinha muito interesse e gostei muito do meu artigo e o tema abordado."
Sofia
" Durante o ano, a temática da crise climática foi incluída em grande parte das atividades realizadas no Kairós, e trouxe a reflexão de que o problema não está tão longe quanto às vezes pensamos que está. A recorrência do assunto nas atividades aprofundou a reflexão sobre o assunto, bem como o conhecimento sobre ele. Numa atividade de leitura, por exemplo, lemos Um naturalista no Antropoceno, de Mauro Galleti, que nos trouxe um ponto de vista diferente sobre o assunto, além de nos apresentar a ideia de Antropoceno. Trabalhamos a argumentação, e trazer um tema tão atual, para mim, foi algo muito bom, já que nos incentiva a ter pensamento crítico acerca da sociedade em que vivemos. Focar as atividades num mesmo tema também foi algo que facilitou meu aprendizado, já que foi fácil assimilar tudo ao mesmo assunto."
Maria Helena
"No curso Kairós, eu pude aprender muitas coisas e ter a oportunidade de conhecer muitas outras. Neste ano, nossa turma foi convidada a ler o livro "Capitães de Areia" um romance que admirei muito, a forma em que foi abordado em como os pequenos meninos viviam nas ruas e em quão forte eram abordados temas de importância, me fizeram gostar do livro, e claro, a forma que nossas professoras nos indicaram a ler, a cada aula, era uma meta de página a ler, um resumo do que foi lido a fazer e uma atividade analítica para cumprir, acho que isso me ajudou a focar e aprender enquanto lia. Durante nossas análises, vemos o tema da adultização e o papel da mulher como objeto sexual, algo bem pesado mas presente nos dias de hoje. Após esta parte, aprendemos estratégias argumentativas, isso com certeza me ajudou, pois bem na época em que estávamos aprendendo sobre o assunto, eu tive de fazer uma redação para minha escola. Para fechar o ano, fizemos a leitura de dois livros, um deles se chamava "Uma cachoeira", em que Krenak faz uma análise sobre a neutralidade do ser humano em questão do mei ambiente e ao mesmo tempo refuta a ideia de que devemos ser neutros, o outro livro lido foi 'Um naturalista no Antropoceno", em que vemos uma grande citação de como a natureza vem perdendo espaço para atividades humanas, a partir de ambos livros, fomos convidados a fazer um artigo de opinião e a elaborar perguntas à um biólogo, confesso que esta foi minha parte favorita. Contudo, pude aprender sobre temas de importância, ter em vistas referências de peso para usar em redações, conhecimentos para construir um bom argumento e tirar dúvidas ao vivo com o profissional, é isso o Kairós me fez aprender."
Beatriz
Neste ano aprendi a olhar a crise climática de um jeito muito mais real e próximo de mim. As leituras, discussões, entrevistas e a criação da página da Web me fizeram entender que o problema não é algo distante que ele acontece agora no nosso tempo. Ao conhecer histórias, ouvir opiniões e pesquisar dados, percebi como nossas escolhas do dia a dia influenciam o ambiente entendi também que a crise climática não é só sobre temperatura e desmatamento, mas sobre pessoas, modos de viver e futuros possíveis. Tudo isso me fez enxergar que cuidar do planeta é na verdade cuidar uns dos outros. No fim sinto que aprendi mais do que informações: aprendi responsabilidade, empatia e a importância de agir mesmo que em pequenas atitudes.
Heloísa

Quem são as professoras?

Silvia Albert é professora de Língua Portuguesa, adora ler uma boa história e arrisca escrever seus poemas. Herdou o amor pelas palavras de seus avós: um que gostava muito de ler e outro que tinha o dom da escrita. Viveu numa casa cheia de livros, pois seus pais deram continuidade ao gosto ancestral pelas páginas impressas. Graduada em Letras pela PUC de São Paulo, fez mestrado e doutorado na área de Leitura e Escrita e Ensino. Atuou em sala de aula desde os Anos Iniciais do Fundamental até a Pós-Graduação, coordenou cursos de Letras EaD e atualmente trabalha na assessoria de Língua Portuguesa para dois colégios de São Paulo, na Formação de professores para o Instituto Mathema e por meio de sua empresa Kairós, junto com Professora Nelci Vieira de Lima é parceira do Projeto Gauss criando e ministrando cursos de Leitura e de Escrita.

Nelci Vieira Lima é professora de Língua Portuguesa e autora de livros didáticos destinados às escolas públicas (PNLD). Apaixonada pela escrita, dedica-se à literatura, sobretudo contos e poesias, e é autora do livro Memórias de um tempo suspenso. Para ela, a literatura é tão vital quanto o ar que respira. Leitora voraz, é amante de uma boa ficção!

Em sua trajetória profissional, atuou por 15 anos como professora efetiva na Secretaria Estadual de Educação de São Paulo e por 5 anos na Secretaria Municipal de Educação da capital. Atuou também no Ensino Superior, ministrando disciplinas em cursos de Licenciatura em Letras, Pedagogia e Direito. É sócio-fundadora do Instituto MultiSaberes e, além disso, é parceira da Profa. Silvia neste inspirador curso da Kairós. Mestre e Doutora em Língua Portuguesa pela PUC-SP, orgulha-se de sua história: filha de pais semianalfabetos, batalhou muito para estudar. Seu maior sonho é contribuir para que o Brasil tenha uma escola pública de qualidade para todos.

Gostou do conteúdo desta página? Deixe-nos seu comentário.

Site criado pela Profa. Nelci em parceria com a Profa. Silvia e com os estudantes da turma P124 Projeto Gauss – 2025.